5 de setembro de 2010

MUDANÇA DE APARTAMENTO... PRA MUITO MELHOR!!!

Apesar da empolgação inicial com a minha primeira casa, o tempo revelou alguns problemas que a princípio me motivaram (e depois me obrigaram!) a me mudar already. O primeiro deles foi que apesar de a casa ser no norte de Rotterdam e, portanto, perto de Delft, não existe trem direto pra lá, então eu sempre tinha que esperar um trem pra ir à estação central de Rotterdam, esperar outro pra ir pra Delft, pegar minha bicicleta que eu deixo lá e pedalar mais uns 10-15 minutos até a faculdade, o que em dias de chuva ficava bem penoso... Não conseguia parar de pensar que com o inverno chegando certamente viria a ficar mais complicado ainda, além de me fazer ter que acordar sempre uma hora mais cedo (o trajeto todo pode levar até uns 50 minutos, dependendo da espera dos trens, além de acabar ficando caro ir todos os dias). Pois bem, esse era na verdade um pensamento vago e um pouco distante até acontecer algo totalmente inesperado e que tornou minha mudança inevitável e urgente.



A inglesa que morava comigo (a tal riponga de primeira impressão, intelectualóide de segunda impressão e patética numa visão definitiva) fez algo que me deixou realmente muito P*#%@# e tornou nossa convivência impossível. Depois de uma semana morando lá, convidei um colega da faculdade, indiano, pra jantar em casa. Ok que ele tem uma cara esquisita de indiano, tadinho, feio que dói, diz que nunca conseguiu ficar com nenhuma garota, mas ele é gente boa pra caramba, super alto-astral, sempre sorridente e pra cima. Jantamos, ela chegou no meio do jantar, conversou com ele, tudo absolutamente normal, e ao fim do jantar ele foi embora e eu fui me deitar. Acontece que no dia seguinte, quando eu passei na cozinha pra tomar um café correndo e ir pra faculdade, a moça estava com uma cara horrível, parecia que alguém tinha morrido. Perguntei se ela queria conversar e ela disse que não, que tinha que falar com outra pessoa antes, e que era algo comigo... Eu nem consegui imaginar o que era... No dia seguinte ela simplesmente ligou pro meu senhorio e falou que eu fico trazendo estranhos aqui de madrugada, fazendo barulho (a gente sequer ligou o som, ele só me ajudou a colocar no lugar as cortinas que eu comprei e jantamos! Conversando com ela, numa boa!)

Meu senhorio (que é uma figura, como vou contar em um post próprio, pois ele merece!), veio conversar comigo, e eu, super surpreso, disse que conversaria com ela pra saber o que houve. Acontece que nos dias seguintes ela nunca “tinha tempo” pra conversar comigo. No sábado eu acordei de mau humor e decidi nem falar com ela pra não dizer poucas e boas e acabar perdendo a razão e na semana seguinte foi uma semana mais puxada na faculdade, em que quase não apareci em casa. Isso foi a senha pra ela ficar irada comigo e não querer sequer mais olhar na minha cara. Chamei então meu senhorio e disse que precisava me mudar, de preferência pra um lugar mais central. Ele veio, conversou comigo, subiu no quarto dela, conversou com ela e voltou dizendo “É, ela parece meio maluca mesmo... Vem que eu vou arranjar outro apartamento pra você!” E saímos na van dele procurando alguns outros apartamentos, assunto do qual tratarei no próximo post. Só posso adiantar que uns dias depois, quando encontrei “O” apartamento, consegui perdoar a maluca e até agradecer internamente por ter me dado esse motivo mais forte pra cuidar logo de achar um lar definitivo por aqui. Mas a procura do apartamento e principalmente o senhorio são definitivamente assuntos para um próximo post. Até lá então!
;¬]

2 comentários:

  1. Ygooor, c'est toujours très bien de changer...
    Et la langue? Tu te débrouilles bien?
    bises,

    ACan memora

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  2. Bien... La langue c'est très difficile! Je pense que dans un an, peut-être, je commence à parler quelque chose en néerlandais...
    Bises!!!

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